O PROJETO

O projeto Universidade 93,7 é uma iniciativa do Departamento de Jornalismo e Editoração (CJE) da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), com o objeto de divulgar as produções radiojornalísticas desenvolvidas no departamento. A intenção é preencher a lacuna deixada pelas rádios comerciais e educativas, com um conteúdo voltado para as notícias que fogem da agenda diária dessas emissoras.

O plano de trabalho também visa conduzir o aluno diante do fazer jornalístico, ampliando as possibilidades no processo de ensino-aprendizagem. A familiaridade com o radiojornalismo se alicerça nos conceitos transmitidos nas disciplinas de Jornalismo no Rádio e na TV, Radiojornalismo e Projetos em Rádio. A proposta é de ampliar o conhecimento do estudante com a aplicação continuada do radiojornalismo, por meio de um espaço aberto, que o conduza à reflexão por meio de uma cobertura jornalística atuante, periódica e inovadora.

A transversalidade do curso de Jornalismo permite que os alunos, desde o primeiro até o último ano, possam elaborar produtos de caráter radiojornalístico. A proposta é que divulguem as produções elaboradas tanto em sala de aula, como fora dela. O interesse é estimular o exercício do radiojornalismo diante do conteúdo, formato e estrutura, como forma de rediscutir a atual produção radiofônica no Brasil. A transmissão radiojornalística via internet é apenas o início de um processo de ampliação dos projetos do CJE direcionados ao fazer jornalístico.

O trabalho em rádio é uma alternativa para os futuros profissionais de comunicação, principalmente dos que desejam conduzir o jornalismo como forma de conhecimento, democratizando, assim, à informação. A linha editorial possibilita uma atuação responsável dos jornalistas para com o público, conduzindo o trabalho pela busca das fontes seguras que levam ao esclarecimento diante da notícia. Um jornalismo para todos, com uma linguagem fácil e acessível, que leve à divulgação dos assuntos pouco ouvidos (discutidos) no rádio brasileiro.

PRINCIPAIS OBJETIVOS DO PROJETO

Objetivos Gerais

a) Ampliar o projeto pedagógico do curso de Jornalismo.
b) Atender as necessidades de exploração do jornalismo pelo meio radiofônico.
c) Preencher a lacuna deixada pelas emissoras comerciais e educativas.
d) Trabalhar o jornalismo como forma de conhecimento.
Objetivos Específicos
a) Aplicar os conceitos das disciplinas de radiojornalismo, antes limitados apenas à sala de aula.
b) Conduzir o processo de ensino/aprendizagem pela prática e reflexão sobre o radiojornalismo.
c) Divulgar para a comunidade externa e interna as produções radiojornalísticas elaboradas no CJE.
d) Familiarizar o aluno pela prática de um jornalismo responsável, com a introdução de dados e fontes seguras, que possibilitem a interpretação da notícia.

PROGRAMAÇÃO

A periodicidade é a base deste projeto, sendo os programas divulgados semanalmente por meio do site de radiojornalismo do CJE. As produções são extraídas, na sua maioria, das disciplinas de Jornalismo no Rádio e na TV, Radiojornalismo e Projetos em Rádio. Como o espaço é aberto, outras produções como de Pós-graduação, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), programas independentes ou integrados a outras disciplinas, elaboradas por alunos e professores do departamento, também podem ser exibidas. É importante ressaltar que todo material passa pela avaliação dos professores responsáveis, antes da divulgação.

CONCEITOS EM RADIOJORNALISMO

As propostas formuladas por dois pioneiros do jornalismo no Brasil, o casal Luiz Beltrão (1992:67) e Zita de Andrade Lima (1970), determinam uma possível definição de radiojornalismo, sendo considerado aqui como “a informação dos fatos correntes, transmitidos por meio de relatos radiofônicos, devidamente interpretados e transmitidos periodicamente à sociedade, com o objetivo de difundir conhecimentos e orientar a opinião pública, no sentido de promover o bem comum”.

A ampliação do conceito de radiojornalismo segue por um esclarecimento das características do rádio propostas pela pesquisadora Gisela Swetlana Ortriwano (1985) e das características de jornalismo propostas por estudiosos em teoria do jornalismo, como Daniel Hudec (1980) e Otho Groth, estas descritas por Angel Faus Belau (1966) , justamente porque ambas possibilitam uma possível reinterpretação do conceito de radiojornalismo.

São sete as principais características do rádio, sendo o imediatismo considerado como a transmissão dos fatos no momento em que ocorrem; a instantaneidade como a mensagem que precisa ser recebida no momento da emissão; a interatividade sendo a relação direta com a mensagem durante e após a sua emissão; a mobilidade em que o radio, por meio do aparato tecnológico, pode ser deslocado facilmente para a emissão e recepção da mensagem; a oralidade que desenvolve o conceito de que o rádio fala e, para receber a mensagem, é apenas necessário ouvir; a penetração que permite ao rádio chegar a diversos lugares, sendo que, ao mesmo tempo, também pode estar presente o regionalismo, que integra o ouvinte por meio das mensagens locais e a sensorialidade que aplica ao rádio a possibilidade de despertar a imaginação por meio da mensagem. (ORTRIWANO, 1985, pp. 78-81)

Da mesma maneira, são destacadas sete das principais características do jornalismo, com a atualidade sendo a relação e orientação para os acontecimentos do presente; a difusão como a divulgação em grande escala do trabalho jornalístico por meio dos diversos meios de comunicação; a fidelidade dos fatos que apresenta os problemas atuais de um modo simples, preciso e correto, condicionado pela evidência dos fatos; a periodicidade que considera o acompanhamento contínuo dos diversos fatos que condicionam a realidade social; a rapidez que define a transmissão imediata dos fatos presentes, determinando uma reação do público diante do acontecimento em questão e a universalidade que condiciona o vasto campo dos problemas sociais cobertos pelo jornalismo.

Após as características, o Gênero é o instrumento de que dispõe o rádio para atualizar seu público por meio da divulgação, do acompanhamento e da análise dos fatos. Os seus relatos podem possuir características subjetivas do ponto de vista de seus conteúdos. No Brasil, segundo José Marques de Melo, podem ser relacionados como gêneros informativos – registro claro e objetivo dos fatos e acontecimentos, caracterizados pela observação, ou opinativos – emissão de opinião diante das notícias, caracterizados pelo aconselhamento. Para relacionar os gêneros radiojornalísticos, utilizamos a classificação proposta pelo jornalista, professor e pesquisador da USP e da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), José Marques de Melo (1985, pp. 77-131), e ampliada pelo professor e pesquisador André Barbosa Filho (2003, pp. 89-109).

Dentre os principais gêneros jornalísticos, destacam-se os formatos da reportagem e da entrevista, por merecerem uma ampla cobertura sobre o fato. A reportagem é o relato ampliado de um acontecimento que já repercutiu no organismo social e produziu alterações que são percebidas pela instituição jornalística. Também é produzido e transmitido pelo repórter. O locutor faz a chamada da reportagem, podendo interagir com o repórter nas transmissões “ao vivo”. Já a entrevista é um relato que privilegia um ou mais protagonistas do acontecimento, possibilitando-lhes um contato direto com a coletividade. É produzida pela equipe de reportagem e transmitida tanto pelo repórter como pelo locutor, que interagem com o(s) entrevistado(s) durante a conversa.

A nota, a notícia e o boletim são matérias utilizadas para divulgação de fatos ainda em fase de construção. A nota é o resumo da notícia, corresponde ao relato dos acontecimentos que estão em processo de configuração. É produzida pela equipe de redação e transmitida pelo locutor. Já a notícia é o relato integral de um fato que já eclodiu no organismo social. Também é produzida pela equipe de redação e transmitida pelo locutor. O boletim do repórter é o relato parcial ou integral dos fatos. É produzido e transmitido pelo repórter. O locutor faz a chamada do boletim, podendo interagir com o repórter nas transmissões “ao vivo”.

Os gêneros opinativos são produzidos e transmitidos por um jornalista, colaborador ou mesmo pelo ouvinte (neste caso, falante), sendo o emissor responsável pelo conteúdo da mensagem. Já o locutor, além da chamada da matéria, muitas vezes emite opiniões, interage com o produtor da mensagem ou mesmo emite opinião, durante a transmissão.

Já perante os gêneros opinativos, alguns formatos merecem atenção, como o comentário que é introduzido no rádio por possuir uma relação direta com a notícia. Regularmente, é publicado logo após um acontecimento e vem junto com a notícia ou reportagem. O artigo se diferenciada do comentário porque é inserido quando o jornalista ou colaborador tem liberdade para expor suas opiniões. Os profissionais tratam os assuntos de forma ampla, sem se prenderem ao tempo. Sendo assim, os fatos do passado e do presente estão sempre interligados.

Já a crônica é conduzida, normalmente, de forma literária pelo autor. Os cronistas, muitas vezes, fantasiam os fatos, transformando os personagens em heróis ou vilões, e as notícias em histórias figurativas e até mitológicas. Também ligada ao universo cultural, a resenha ou crítica permite a analise, geralmente, dos fatos do universo artístico e cultural. Tem também a finalidade de orientar o público na escolha dos produtos culturais em circulação no mercado.

A coluna é uma seção especializada em que o escritor expõe suas ideias e julgamentos de modo livre e pessoal. No colunismo, o estilo do autor é fundamentado na utilização dos diversos gêneros jornalísticos informativos e opinativos. A seção do ouvinte é determinada pela seleção e permissão para opiniões para pessoas de fora da emissora, mas integrantes por serem ouvintes da rádio.

No âmbito institucional, o editorial é o espaço que expressa a opinião da empresa jornalística diante dos fatos de maior repercussão no momento. O profissional responsável por esta seção geralmente interpreta e divulga os pontos de vista da diretoria da empresa.

Os programas radiojornalísticos também permitem uma classificação. Conforme Gisela Swetlana Ortriwano, a difusão da informação pode ocorrer sob diferentes formas, sendo a mensagem estruturada em função da oportunidade, conteúdo e tempo na emissão. Para isso, também foram utilizados os conceitos de Ortriwano (1985: 91-94), de Paul Chantler e Sim Harris(1998: 162-182) e de Robert Mcleish (2001:. 43-95; 107-129; 179-198).

O mais importante é o Radiojornal, que é conjunto de matérias jornalísticas transmitidas por meio dos diversos gêneros. Programas curtos são a Síntese Noticiosa ou Boletim Noticioso (também chamados de Programete de Notícias ou mesmo Síntese Informativa ou Boletim Informativo) que é um breve informativo que transmite um resumo das principais notícias do dia, o Flash, emissão curta que transmite, durante a programação, apenas o necessário para informar que o fato está ocorrendo, sem outros pormenores e a Edição Extraordinária, definida como um breve informativo que transmite, durante a programação, os principais fatos de um acontecimento em destaque.

Outros programas são determinados pelo tipo de cobertura e produção. O Programa de Entrevista explora determinado tema por meio do diálogo entre entrevistador(es) e entrevistado(s), como os Debates e Mesas-Redondas. Já o Especial é um programa que aborda, em profundidade, determinado(s) tema(s), tendo como exemplo as Audiobiografias. No mesmo âmbito, estão os radiodocumentários, que se diferenciam pela fidelidade dos fatos.

Os Especializados são programas que transmitem informações sobre fatos de um mesmo campo de atividade, em que apenas interessam as notícias referentes àquele setor. Destacam-se aqui os programas esportivos, os policiais e os culturais, além das radiorrevistas.

Após a definição das características e os gêneros, o esclarecimento direto sobre a mensagem jornalística é essencial para a compreensão do universo radiofônico. Conforme a obra de Zita de Andrade Lima (1970, pp. 33-61), a mensagem informativa se caracteriza por meio de três parâmetros inseparáveis: a linguagem, a estrutura e o estilo. Como apoio, relacionamos, ainda, o conceito de linguagem por Luiz Artur Ferrareto (2001, p. 26) e George Bernard Sperber (1980), a estrutura por Emílio Prado (1989, pp. 17-46) e o estilo por Pierre Ganz (1999: 37-38).

A linguagem determina a relação entre a linguagem verbal e a não-verbal. No radiojornalismo, ocorre a predominância da fala (palavra), por meio dos locutores, repórteres, colaboradores, entrevistados e ouvinte (falante), além do efeito sonoro, a música, o ruído e o silêncio, que constituirão assim determinadas paisagens sonoras (Schafer, 2001).

A estrutura fundamenta as características da mensagem jornalística conforme o encadeamento dos fatos, privilegiando a seleção dos principais dados, coletados por meio de pesquisa e/ou entrevistas. A estrutura da notícia determina os dados a serem emitidos e quem vai participar da transmissão, assim como denota a linha editorial do programa.

O estilo é a forma de comunicação e expressão do emissor. No jornalismo, é importante variar os estilos, que podem ser determinados tanto pela rotatividade dos gêneros, como pela mescla de transmissões entre os locutores, colaboradores, repórteres, além da inserção de entrevistados e ouvintes (falantes), que emitem a informação conforme as próprias características que o diferenciam, esclarecendo o teor das mensagens conforme a participação e o conteúdo.

O UNIVERSIDADE 93,7

Em 2008, o Departamento de Jornalismo e Editoração iniciou uma parceira com a Rádio USP, fato que modificou a metodologia de ensino da disciplina de radiojornalismo. A proposta do projeto Universidade 93,7 era simples, com transmissão de programas de, em média, 30 (trinta) minutos, geralmente, em três formatos (entrevistas, especializados e especiais), que explorassem temas de interesse público como saúde, educação, segurança, habitação e esportes.

Antes do projeto, as produções dos alunos eram apenas inseridas no site www.eca.us.br/radiojornalismo, com algumas sendo utilizadas apenas como exercícios em sala de aula. O fato das produções serem veiculadas pela Rádio USP, sempre aos domingos, entre onze horas e meio-dia, causou uma transformação nas atividades práticas. Alguns critérios foram estabelecidos para a entrega dos trabalhos, como planejamento da pauta e da produção, além dos prazos definidos pela emissora.

A metodologia da disciplina exigiu também uma mudança de comportamento do professor, que começou a estudar novos conceitos para evitar a padronização dos programas e repetição de modelos já estabelecidos. A motivação dos alunos foi o maior ganho, com debates e cobranças diante da responsabilidade de cada um perante o grupo, a disciplina e a Rádio USP.

As produções utilizam formatos já conhecidos, mas com possibilidade de experimentação de novas tendências. Quanto às entrevistas, são realizados debates e mesas-redondas com especialistas no tema. Já diante dos especializados são elaboradas coberturas específicas de cada tema. Por fim, os especiais são compostas pela vida e obra de personalidades de relevância social no Brasil e no mundo. Os formatos podem ser diversificados pelos alunos que, esporadicamente, também produzem documentários, radiorrevistas, entre outros. Os critérios para elaboração dos programas determinam pesquisas de arquivos sonoros, matérias externas, principalmente reportagens, participação de entrevistados, além da utilização de outros recursos como música (inclusive com produções no estúdio), efeitos (produzidos pelos alunos, como vinhetas), reconstituições (leitura de obras, radioteatro, entre outros).

Os programas visam o aprofundamento de temas específicos que merecem destaque no universo social, em especial, assuntos cotidianos, que não são explorados pelas emissoras de rádio. As produções são conduzidas pelos alunos da disciplina CJE 0532 – Projetos em Rádio, com a intenção de aplicar os conceitos e princípios do radiojornalismo, como a definição de linha editorial, variação dos gêneros, diversidade de pauta e de produção, trabalho coletivo, entre outros. Além disso, o projeto Universidade 93,7 propõe a integração do aluno com a Rádio USP FM, por meio da divulgação de trabalhos especiais realizados no curso.

O espaço do programa está aberto para produções de radiojornais e de reportagens dos alunos da disciplina CJE 0603 – Radiojornalismo, assim como para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), que são defendidos no curso de jornalismo. Programas independentes feitos pelos alunos do CJE também são transmitidos, depois de avaliados.

Em 2011, o programa foi tema da Pesquisa de Pós-doutorado O Ensino do Radiojornalismo no Brasil e em Portugal, que foi desenvolvida pelo Professor Luciano Victor Barros Maluly, na Universidade do Minho, em Portugal, sob supervisão do Prof. Dr. Manuel Joaquim da Silva Pinto. No mesmo ano, o projeto do site foi apresentado no CONPUESP (Congresso de Profissionais das Universidades Paulistas) pelo Web Designer do CJE, Ulisses Rodrigues de Paula, idealizador do site.

As novidades da pesquisa modificaram a estrutura pedagógica para o ensino do radiojornalismo no CJE. Já em 2012, os alunos começam o planejamento de programas em multimídia, com a elaboração de cartazes, gravações em vídeo e, posteriormente, exposições fotográficas. A divulgação utiliza as mídias sociais, em especial, o facebook e o twitter. Também já existe a intenção de coberturas coletivas em impresso e audiovisual, sendo desenvolvidas entre as disciplinas em Jornalismo Impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo, Documentário e Fotografia.

O programa contou, por oito anos, com a supervisão da jornalista Silvana Pires, ex- coordenadora de programação da Rádio USP, uma das principais incentivadoras do projeto, junto com o ex-diretor da emissora, Celso dos Santos Filho, e de Dagoberto Alves, atual diretor da Rádio USP FM e supervisor do programa.

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