Instituto Serrapilheira
O Instituto Serrapilheira é uma instituição privada, sem fins lucrativos, de fomento à ciência no Brasil e atua em duas frentes: Ciência e Divulgação Científica.
Em relação à Ciência, o Serrapilheira tem dois programas. O primeiro é o Programa de Apoio à Ciência, que além de identificar e apoiar pesquisas de excelência de jovens cientistas promove treinamentos e eventos de integração. O segundo é o Programa de Formação em Biologia e Ecologia Quantitativa que oferece um treinamento transdisciplinar a estudantes interessados em cursar o doutorado em centros de pesquisa internacionais.
Já no que se refere à Divulgação Científica, o instituto identifica e dá suporte a projetos profissionais de jornalismo e mídia. Alguns dos projetos que contam com o seu apoio é a Agência Bori; o Science Pulse que produz a newsletter Polígono com a curadoria da jornalista Luiza Caires; o canal no YouTube do biólogo e divulgador científico Atila Iamarino; o podcast Ciência Suja que conta histórias de fraudes científicas que geraram grandes prejuízos para a sociedade e mostra como a própria ciência resolveu esses crimes e o podcast-videocast Helipa na Ciência, projeto que promove a conexão entre a comunidade científica e a maior favela de São Paulo, Heliópolis, discutindo temas como desastres e mudanças climáticas, saúde e bem-estar, entre outros.
Em 2019, por exemplo, o Instituto lançou um guia chamado “Guia de boas práticas em diversidade na ciência”, que reforça suas políticas de apoio à diversidade na ciência e promoção de ações de inclusão. A ideia é aplicar o real significado de diversidade levando em consideração as combinações entre os indicadores étnico-raciais, gênero, pessoas com deficiência, condição socioeconômica e regionalidade.
A ideia de criação do Serrapilheira nasceu em 2014, período em que recursos financeiros e modelos institucionais foram sendo pesquisados tanto no Brasil quanto no exterior, mas oficialmente ele nasce em 2017. Desde então, já apoiou mais de 190 projetos de pesquisa e de divulgação científica.
E de onde vem esse nome? “Serrapilheira” é a camada formada pelo acúmulo de matéria orgânica, em diferentes fases de decomposição, que reveste o solo das florestas. Trata-se da principal via de retorno de nutrientes ao solo e um elemento fundamental para a fertilidade das florestas.
Ficou interessado? Quer conhecer mais sobre suas ações? Acesse o site https://serrapilheira.org ou nas redes sociais: Facebook (InstitutoSerrapilheira); YouTube (Instituto Serrapilheira); Instagram (@institutoserrapilheira) e Twitter (@iserrapilheira).
A Coluna JorCiência traz personagens, iniciativas, pesquisas e livros ligados ao jornalismo científico ou ao jornalismo de ciências que integram a pesquisa de Doutorado da autora. O estudo é desenvolvido por Carla de Oliveira Tôzo no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (PPGCOM-ECA-USP). Orientação: Prof. Dr. Luciano Victor Barros Maluly.